Caxias do Sul 22/11/2024

Você é seu cartão de visitas

Mostrar a cara tornou-se essencial no novo mundo da comunicação, com vistas a imprimir credibilidade a nossos negócios e atividades profissionais
Produzido por Silvana Toazza, 21/09/2021 às 17:04:49
Foto: Liliane Giordano

Tanto quanto vender a sua empresa ou atividade profissional, venda a si mesmo. Você é seu próprio cartão de visitas. Seu próprio legado. Sua vitrine e reputação.

É fácil? Muito difícil. Aprendi na faculdade de jornalismo e na vida que a notícia deveria aparecer mais do que o autor. O jornalista, quanto mais discreto, melhor. Portanto, ao longo de muitos anos, sempre fui reticente em aparecer. Achava que eu deveria ficar mais no bastidor. Que o que deveria brilhar era o meu trabalho.

Mas, com o boom das redes sociais e estudando o comportamento do consumidor e as novas formas de comunicação, percebi que eu e o meu trabalho são a mesma coisa. Que eles se entrelaçam, se fundem. Que não há distinção.

Quando você cria uma empresa que leva sua marca, um site cujo endereço é seu nome, uma logomarca com a sua assinatura, essas barreiras caem. Percebi que eu deveria juntar tudo isso a favor do meu propósito... de ser uma grife jornalística, de comunicar com excelência, de estar próxima de quem gera notícias e de quem as consome. Ou seja, o leitor. Pessoas se identificam mais com pessoas do que com marcas, e humanizá-las torna-se vital.

É um duelo diário de eu comigo mesma. Da timidez contra a ousadia. Da vergonha versus audácia. Expor-se sem conteúdo é um cardápio vazio e sem degustação. Ainda é necessário ponderar o que comunicar, quando e fugir da exposição gratuita, que desgasta a imagem.

Porém, algo é consenso: mostrar a cara tornou-se essencial no novo mundo da comunicação, com vistas a imprimir credibilidade a nossos negócios e atividades profissionais. Não há como fugir. Seja seu próprio relações públicas. Se aproxime do mercado e do público, com inteligência e empatia, e transforme com sua marca pessoal a empresarial. Concordam? Cases no mundo não faltam.

Da mesma autora, leia também:

https://www.silvanatoazza.com.br/opiniao/detalhe/pandemia-uma-bengala-para-pausar-a-vida-ou-para-ressignifica-la