Na quarta-feira desta semana, dia 9 de junho, comemoramos o Dia Nacional da Imunização. A data é uma forma de reforçar a importância de nos mantermos imunizados. A vacinação é o caminho para a prevenção de diversas doenças, sendo considerada uma das maiores conquistas da humanidade no controle e erradicação de doenças infectocontagiosas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a vacinação evita de dois a três milhões de mortes por ano. Historicamente, programas de vacinação com cobertura universal alcançaram a eliminação da varíola, a quase erradicação da poliomielite e a diminuição da incidência de doenças como caxumba, sarampo e catapora.
Com o surgimento da Covid-19, causada por um novo coronavírus, o Sars-Cov-2, houve uma mobilização e um esforço mundial que possibilitaram, em menos de um ano, a disponibilização de vacinas. Como não possuímos, até o momento, um tratamento específico para essa doença, a vacinação é a forma mais segura e eficaz de prevenir a Covid-19. As vacinas aprovadas para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguras e eficazes. Quando chegar a sua vez, vacine-se contra a Covid-19.
A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) reforça que a vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves, que podem levar à internação e até mesmo ao óbito. Assim, a vacinação é tão importante para a nossa saúde quanto o consumo de uma dieta saudável e a prática regular de atividade física.
No entanto, ainda faltam dados para sabermos se as vacinas, além da proteção contra a doença provocada pelo novo coronavírus (especialmente sua forma grave), também conseguem impedir a transmissão do vírus entre as pessoas. Até lá, temos de manter todas as medidas não farmacológicas para a prevenção: o uso regular e correto da máscara, a higiene das mãos com água e sabão ou álcool em gel 70% e o distanciamento físico.
Tomar a vacina reduz as chances de infecção, mas não elimina a necessidade de evitar o contato com o vírus. Não esqueça de que, enquanto não alcançamos a imunidade coletiva para o Sars-Cov-2, essas medidas preventivas são essenciais, aliadas à vacinação, para o combate à pandemia!
Mari Estela Kenner é gerente de Saúde do Sesc/RS