O tema “energia elétrica” terá de amadurecer na mentalidade do empresário como um insumo estratégico que ele precisará olhar tanto quanto os outros que ele já acompanha.
Isso porque o gestor ainda não trata com tanta seriedade o quesito energia elétrica entre os principais suprimentos de sua organização. Ele sabe de cabeça quanto custa a matéria-prima. E terá de criar essa maturidade de entender energia elétrica como um recurso essencial, com o olhar de detalhe, sabendo acompanhar o mercado. O empresário de metalurgia sabe quando o aço sobe, quando o inox baixa. Mas descuida dessa matéria-prima indispensável ao seu negócio, fator de competitividade, que é a energia elétrica.
Contudo, a evolução que o Mercado Livre de Energia (quando os contratos são negociados livremente, e não estão atrelados à distribuidora local) está trazendo obrigará o empresariado a buscar o entendimento sobre a energia elétrica, da mesma forma como ele acompanha o dólar, o IPCA, o preço da gasolina ou o dissídio da sua categoria. Fará parte, daqui para a frente, entender quando o preço da energia elétrica sobe, quando baixa. Será fundamental para a tomada de decisão estratégica das empresas possuir a confiança de quando fechar um contrato de energia elétrica.
Daqui a cinco anos, quem sabe, vamos conseguir comparar empresas do mesmo porte e setor, apontando que a companhia A conquistou resultado melhor do que a B porque soube comprar energia elétrica, com contrato bem dimensionado, previsibilidade orçamentária e a longo prazo, porque zelou por esse insumo fundamental.
Sim, porque a empresa cuida dos custos com impostos, possui um contador, um auditor. É um assunto com o qual tem um parâmetro de preocupação elevadíssimo. Não raro, possui uma consultoria tributária externa para buscar reduzir o custo dos impostos de forma legal.
Precisará ter essa mesma visão em termos de energia elétrica também. As empresas de pequeno e médio porte talvez demorarão ainda para possuir um especialista em energia elétrica interno, mas precisam desde já contar com uma assessoria externa que lhes entregue esse fator de competitividade.
É preciso ter essa sensibilidade, visão, noção de dar para a energia elétrica o tratamento de importância equiparado a todos os outros insumos. Até porque ela figura entre os principais custos de uma companhia, ao lado de matéria-prima, folha de pessoal e estrutura.
Um mercado em expansão
Hoje, 40% do montante de energia elétrica que se consome no Brasil é comercializado no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Se essa modalidade de compra e venda não fosse segura e estruturada, não teríamos esse volume e nem esse crescimento exponencial que vem acontecendo.
O preconceito de que “vou ficar sem energia, a distribuidora vai me boicotar”, não tem mais cabimento. A segurança estrutural está mais do que provada. Qual o grande risco então? O grande risco de ingressar no Mercado Livre é estar mal assessorado. Se a empresa escolhe um contador despreparado, que faz guias dos impostos erradas, mais cedo ou mais tarde, terá de pagar essa conta. O “estouro” virá. Podemos traçar o mesmo paralelo no Mercado Livre de Energia Elétrica. Se estiver mal assessorado, mais cedo ou mais tarde, entrará num contrato que não é favorável. E terá de pagar essa conta. Risco estrutural não há. O risco é de fazer uma má escolha na hora de selecionar o seu parceiro de negócio (consultoria e comercializadora) e ser induzido a selar um mau negócio.
Toda a semana aparece um cliente que, depois de seis meses, um ano, dois anos, entendeu que fez um mau negócio e nos procura para tentar reverter. Em alguns casos, há soluções. Existe uma multa que pode ser paga para sair do contrato. No entanto, faz-se necessário pesar se vale a pena arcar com a multa para sair de um contrato desfavorável (valor ruim, indexador ruim) e qual o benefício de entrar num contrato melhor negociado. Muitas vezes, vale a pena sim, e quem atesta são nossos especialistas da parte jurídica e técnica. Paga-se uma multa para estancar a sangria e faz-se um contrato melhor negociado. Isso ainda é incrivelmente comum. Trabalhamos com estratégia de longo prazo.
Em 2023, renovamos 95% dos nossos contratos, pois os preços de energia elétrica estavam absurdamente vantajosos, em função das condições favoráveis de chuvas no Sudeste. Antecipamos a renovação, até 2028/2030. Buscamos nos especializar em um atendimento customizado às necessidades especiais de nossos clientes corporativos, até porque entrar na vala comum é perigoso.
Cada empresa é única e diferenciada. Diferencie-se também por apostar em estratégias consistentes e perenes, com táticas inteligentes, que alçarão o seu negócio ao local de destaque que ele merece no mercado!
Mateus Giovani Ansolin, administrador de empresas, é gerente comercial da Mercatto Energia, especializada no Mercado Livre de Energia Elétrica, com sede em Farroupilha (RS), filial em São Paulo e atuação nacional.
Mercatto Energia
A Mercatto Energia é uma empresa gaúcha referência no Mercado Livre de Energia Elétrica, comercializando energia, prestando consultoria e representando os clientes junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que é o órgão regulador do mercado.
Matriz em Farroupilha - RS
Localizada em: Centro Comercial Dona Ruth
Endereço: Rua Ângelo Antonelo, nº 93 - 10º andar – Centro.
Telefone: (54) 3412-1120
Escritório de SP
Endereço: Avenida Santo Amaro, 1.047, Sala 1905 (Ed. The Villa Nova Conceição) - Vila Nova Conceição
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