Depois da criação do cheque, cartão, DOC, TED e Pix, o próximo modelo admitido pelo sistema financeiro brasileiro seria o Real Digital e o país está cada vez mais preparado para emitir sua moeda digital.
No contexto das transações em larga escala ("atacado"), a modalidade de pagamento será realizada de forma virtual, mediante o uso de tecnologias digitais, entre o Banco Central e as instituições financeiras.
Por outro lado, no ambiente do varejo será disponibilizada uma versão do dinheiro sob a forma de um token digital emitido pelo mercado, que chegará ao consumidor final. Em outras palavras, esse token representa o dinheiro utilizado e pode ser trocado ou armazenado eletronicamente, assim como acontece com as contas bancárias.
A nova moeda digital proporciona a realização de transações entre pessoas de forma direta, resultando em uma redução significativa nos custos de produção, armazenamento, transporte e distribuição do dinheiro físico.
Além disso, ela possibilita o acesso à população que não possui um banco/conta, bem como fomenta a inovação no setor financeiro, impulsionando o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções. Outra vantagem é que essa moeda pode ser usada em qualquer parte do mundo, sem a necessidade de conversão por meio de bancos.
O projeto-piloto dessa nova modalidade de moeda digital já está em andamento e despertou o interesse de empresas e instituições financeiras. A previsão é que ela seja lançada para a população em geral no final de 2024.
Juan Ferres é CEO da Teros, plataforma exclusiva de gestão de dados do Mundo Open.
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