É possível conceituar a beleza? Será que ela é somente um conjunto de características agradáveis aos olhos? Um acontecimento, como já sugeriu a jornalista Marília Gabriela?
Com certeza, quem já parou para fazer esse questionamento sabe que essa é uma forma muito minimalista de se falar sobre a ciência do belo. Muitas vezes, paramos para nos contemplar diante do espelho e nos perguntamos: “sou belo?”. Essa pergunta ganha reverberação conforme o tempo vai passando, pois é com ele que as marcas na pele começam a aparecer, como as rugas e manchas senis.
Quando encontramos uma pessoa bonita, não olhamos só sua pele, a falta das rugas e das manchas, mas sim como ela se porta e se importa com tudo o que os anos puderam lhe presentar. Na maturidade, a beleza está em poder se manter feliz com as mudanças que os anos de vida trazem.
Cada vez mais homens e mulheres querem se sentir bem, pois hoje os 60 anos são como os 40, e por isso o mercado da estética está em alta nesse público, tanto na aquisição de cosméticos quanto na realização de procedimentos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, até 2050, um terço da população terá mais de 60 anos, ou seja, nosso país será o quarto maior mercado de consumidores seniores no segmento.
Como em qualquer aspecto da saúde, o cuidado com a beleza necessita de toda a atenção, principalmente quando a jornada já nos fragiliza. Para essa gentileza conosco, devemos manter hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, exercícios físicos regulares, convivência com amigos e rotinas diárias de cuidado com a pele, o que inclui uso de protetores solares, cremes anti-idade e alguns procedimentos estéticos.
Lembre-se de que a principal beleza está dentro de cada um de nós, mas também, com boa vontade e disciplina, podemos encontrá-la na frente do espelho.
Cristiane Knob Horbach é médica dermatologista em Caxias do Sul
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