POR MARCOS FERNANDO KIRST
As telas do universo cinematográfico de alta qualidade escurecem sempre que um grande ícone desse meio sai de cena. Deu-se assim na tarde desta sexta-feira, 31 de julho, com o anúncio da morte do cineasta britânico Alan Parker, aos 76 anos de idade.
A informação que circula é a de que o diretor e produtor sofria há anos de uma doença não especificada. Em 2015, Parker anunciou sua aposentadoria, justificando ter cansado de lutar contra os grandes estúdios cinematográficos na tentativa de emplacar bons filmes, bons roteiros, boas produções. Tempos difíceis mesmo para quem ainda acredita que cinema é algo mais do que blockbusters de super-heróis.
Parker estabeleceu como digital de sua carreira a realização de excelentes musicais que marcaram época nas telas e na memória do público, como “Evita” (de 1996, estrelado por Madonna no papel principal), “Fama” (1980), “The Wall” (1982, a partir da trilha sonora do disco homônimo do Pink Floyd), “The Commitments, Loucos pela Fama” (1991) e outros. Vieram de seu talento vários clássicos do cinema moderno como “O Expresso da Meia-Noite” (1978, com trilha sonora marcante de Giorgio Moroder, pela qual recebeu Oscar em 1979), “Mississipi em Chamas” (1988), “Coração Satânico” (1987), “Asas da Liberdade” (1984), entre tantos.
A melhor forma de homenageá-lo é revendo algumas dessas obras-primas. Às almofadas e às pipocas, pois!
Relembre a trilha sonora de “O Expresso da Meia-Noite”, composta por Giorgio Moroder, AQUI