O dólar alto tem sido um chamariz extra de competitividade para as indústrias exportadoras brasileiras e, claro, serranas. Nesse contexto, a caxiense Randon Implementos comemora a concretização, neste mês, da primeira exportação de semirreboques do modelo Plataforma para o Senegal. O volume do contrato não pode ser divulgado, por envolver questões sigilosas nas tratativas comerciais entre a Randon e o cliente daquele país.
Acompanhando a retomada dos negócios da Randon Implementos para os mercados do continente africano, outro embarque, de unidades dos modelos Tanque e Basculante, está previsto para abril. E representa o retorno das exportações ao Quênia, onde a companhia mantém parceria para uma unidade de montagem CKD (Completely Knocked Down), de componentes de semirreboques enviados desmontados do Brasil.
"Estamos conseguindo reverter uma tendência, dos últimos anos, de diminuição dos volumes de exportação de semirreboques para o mercado africano, em razão do cenário econômico vivido naqueles países. Nossas equipes estão atuando fortemente na prospecção de novos clientes e na abertura de oportunidades, em países como Quênia, Costa do Marfim, Nigéria, e agora, o Senegal”, destaca o diretor geral da Randon Implementos, Sandro Trentin.
Principal exportadora brasileira do segmento, com participação de 70%, a Randon Implementos acumula mais de 50 anos de presença internacional da marca. Carrega na bagagem a comercialização de mais de 70 mil unidades ao exterior. Para países da África, esse volume alcança, aproximadamente, 20 mil produtos.
Atualmente, os principais mercados, no continente africano, para produtos exportados de forma completa, no modelo conhecido pela sigla CBU (Completely Built Up), são Angola, Congo, Costa do Marfim, Moçambique e Gana. A Randon Implementos mantém ainda parcerias estratégicas com unidades de montagem CKD na Argélia, Costa do Marfim, Egito e Etiópia.
