Quem circulou pelos supermercados na tarde e início da noite de hoje percebeu um movimento atípico para uma segunda-feira. A preocupação com o alastramento do risco do coronavírus e a possibilidade de isolamento em casa levaram muita gente a antecipar compras e fazer estoques.
Os carrinhos transbordavam de mantimentos não perecíveis. Até uma cliente com luvas cirúrgicas foi identificada em meio ao público ansioso por mantimentos.
Nas prateleiras, os funcionários de uma das filiais de uma rede de supermercados abasteciam as gôndolas, mas não davam conta. Havia muitos espaços vazios, até por conta do rescaldo do final de semana.
A atendente de um mercado afirmou que o movimento estava acima da média e que produtos como papel higiênico e detergente tinham reduzido o estoque, restando apenas o que constava na prateleira. Água também é um dos itens bastante concorridos.
Esse tipo de comportamento traz um impacto cruel na economia. Com temor de desabastecimento, o cliente gera o boom do consumo e uma inflação forçada e preocupante. O reflexo é em cadeia.
