Caxias do Sul 21/11/2024

Preços em queda e alta da tarifa de luz impulsionam setor de energia solar

Mercado retoma ânimo nos negócios embasado em cenário favorável e na necessidade do público em reduzir custos com energia elétrica
Produzido por Silvana Toazza, 27/06/2023 às 10:54:02
Preços em queda e alta da tarifa de luz impulsionam setor de energia solar
Usina de energia solar em propriedade rural caxiense
Foto: Mauro Martins

POR SILVANA TOAZZA

Se no começo do ano a entrada em vigor da Lei 14.300, que determina Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd Fio B), trouxe dúvidas ao setor de energia solar, agora, o mercado fotovoltaico volta a clarear e a reluzir ao consumidor.

O cenário apresenta-se extremamente favorável a investimentos em placas fotovoltaicas para empresas e consumidores gerarem sua própria energia. O conjunto de fatores pode ser explicado por três variáveis principais: queda de preços, ampliação na linha de financiamento e aumento de 3,72% nas contas de energia elétrica para consumidores de baixa tensão pela Rio Grande Energia (RGE).

As novas tarifas começaram a vigorar na semana passada (19/06), já que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a Revisão Tarifária Periódica da concessionária RGE, responsável por distribuir 65% da energia elétrica consumida no Rio Grande do Sul e atender mais de 3 milhões de clientes em 381 municípios, incluindo Caxias do Sul.

“Temos um contexto com preços muito interessantes pelo próprio desaquecimento do mercado, já que houve uma corrida exagerada pela antecipação das aquisições de usinas solares em 2022, antes do Marco Legal, e também pela queda do dólar. O momento de usufruir da baixa de preços é agora, aproveitando para investir numa usina com uma performance que garanta economia e sustentabilidade”, explica Paulo Magnani, diretor geral da Magnani Luz e Energia, com matriz em Caxias do Sul e filial em Torres.

Redução no preço da matéria-prima dos módulos fotovoltaicos

Outra novidade é que os preços de painéis solares estão em ladeira abaixo (a previsão é de queda de 15%), por conta do declínio nos custos do silício policristalino, principal matéria-prima dos módulos fotovoltaicos. A justificativa encontra-se na excelente oferta deste material no mercado, pela ampliação da capacidade produtiva na China, o que garantiu a interrupção da trajetória inflacionária do insumo nos últimos dois anos.

“Com o custo cada vez mais pesado na conta da luz e as condições ideais para instalar um sistema fotovoltaico, sem retirar dinheiro do caixa, mas financiando, deslocando o valor economizado para as prestações, gerar sua própria energia elétrica é uma questão estratégica para empresas e consumidores. Uma decisão pela sustentabilidade dos negócios”, pontua Carlos Magnani, diretor de Eficiência Energética da Magnani Luz e Energia, que trabalha com a reconhecida tecnologia WEG.

Não há dúvidas, portanto, que ainda vale muito a pena transformar os raios de sol em energia elétrica. Mesmo que, em casos específicos, a entrada em vigor do Marco Legal (Lei 14.300), desde o dia 7 de janeiro de 2023, amplie em seis meses o tempo de retorno do investimento de uma usina de energia fotovoltaica, o reflexo torna-se ínfimo. Isso é neutralizado com o novo contexto favorável e com um investimento que se dilui e não interfere nem no retorno, que se paga em poucos anos, e muito menos na viabilidade econômica.

Precursora do setor no RS, há mais de 10 anos, a Magnani orgulha-se de já ter instalado mais de 3 mil usinas de energia solar na Região Sul e em São Paulo.

Nos primórdios do setor no Brasil, o payback (retorno sobre o investimento feito) chegava a 10 anos e ainda assim compensava instalar placas fotovoltaicas no telhado e em solo.

Mercado de energia solar volta a aquecer com cenário favorável

A verdade é que o Marco Legal especifica as regras do setor e, estudando o mercado, há casos em que a medida traz inclusive benefícios ou se mantém sem impactos. Informação garante decisões acertadas e afasta erros incorrigíveis.

“Procure um especialista, pois investir em energia solar ainda vale muito a pena, e agora as regras passam a ser claras, sem dúvidas e indefinições, mas exigirá empresas qualificadas na área para instruir, pois cada caso é único”, aponta Alessander de Vargas Vieira, coordenador técnico comercial da Magnani Luz e Energia.

Consulte empresas qualificadas e com credibilidade que farão estudos e apontarão os melhores caminhos, com retorno no menor espaço possível. No caso da Magnani Luz e Energia, um dos grandes diferenciais competitivos é o pós-venda, permitindo o monitoramento em tempo real da geração de energia solar. Além disso, a empresa, que opera com a marca WEG, oferece 25 anos de performance planejada e assistência técnica, permitindo que os equipamentos sejam substituídos de forma rápida, uma vez que usina parada não gera energia solar.

Mercado em ascensão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estima que, até o ano de 2024, mais de 1 milhão de consumidores devem passar a gerar a própria energia no país. No ano passado, o Brasil instalou um recorde de 9,9 GW em energia solar, quase dobrando o resultado registrado em 2021. Com esse desempenho, o país foi o quarto colocado em acréscimo de capacidade e, pela primeira vez, entrou no Top 10 de geração de energia solar fotovoltaica.

Especialistas apontam que baixo custo para montagem de usinas próprias e economia na conta de energia elétrica estimulam o crescimento dos investimentos em placas fotovoltaicas. Tanto que, pela primeira vez, a energia solar deve receber mais investimento do que o petróleo no mundo.

Magnani Luz e Energia

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