POR MARCOS FERNANDO KIRST
Leitores apaixonados pelas aventuras do irredutível gaulês Asterix já começam a se preparar, no mundo todo, para apreciar mais uma novíssima história anunciada para sair do forno diretamente às livrarias (virtuais e físicas), com a publicação, dia 21 de outubro, do 39º álbum em quadrinhos do personagem.
Intitulada “Asterix e o Grifo”, trata-se da quinta aventura da franquia concebida pela nova dupla de criadores, Jean-Yves Ferri (texto) e Didier Conrad (desenhos), que assumiu a tarefa legada pelos “pais” do personagem, René Goscinny (1926 – 1977) e Albert Uderzo (1927 – 2020).
Em espera ansiosa estão os leitores do mundo inteiro, sim... exceto os do Brasil. Isso porque, por razões insondáveis do mercado editorial nacional, o título está sem editora desde a publicação, em 2015, de “O Papiro de César”, pela Record. Com a retração mundial do mercado dos quadrinhos, a Record abriu mão do contrato de publicação de Asterix no Brasil e, até agora, ninguém se anunciou para dar sequência à publicação, por aqui, de um dos quadrinhos mais inteligentes e famosos do mundo.
Com o lançamento de “Asterix e o Grifo”, os leitores brasileiros ficam a ver navios nas últimas três aventuras dos gauleses bebedores de poção mágica, ficando ainda no limbo “Asterix e a Transitálica” (2017) e “A Filha de Vercingetórix” (2019). “Quosque tandem?” (“até quando”?), perguntam, em bom latim, os leitores brasileiros órfãos do deleite.
Últimos dois álbuns de Asterix só estão acessíveis em português de Portugal, via importação