POR MARCOS FERNANDO KIRST
Elas são talentosas, elas são originais, elas são divertidas e irreverentes, não necessariamente nessa ordem. Elas são o duo de pop/rock feminino NAPKIN, também atendendo pela sigla NPKN.
Seu som vem fazendo sucesso na rede cutural do país à margem do ditame do oficialesco (o dito “mainstream”). Até porque sua obra musical provém de fora do eixo Rio-São Paulo: Joinville (SC) é a base da dupla de artistas, formada pelas instrumentistas, compositoras e cantoras Natana Alvarenga e Kimberly Neves.
Nos shows e clipes, Natana costuma administrar a guitarra e Kimberly se responsabiliza pelos teclados. No baixo e na bateria, contam com a ajudinha de colegas músicos convidados, o que não as impede de assumir também esses instrumentos nas gravações. Transitam pelo pop-rock e pelo indie, criando batidas seguras e com um som marcante e contagiante. Fizeram uma opção consciente por compor em inglês e estão na ativa desde 2013.
O nome da banda, Napkin, tanto pode ser um anagrama oriundo das sílabas dos seus prenomes (NATana e KIMberly) quanto evocar diretamente a palavra “guardanapo”, em inglês. Isso porque (conforme explicam em entrevistas), nos shows, a galera costuma enviar ao palco pedidos de música escritos em guardanapos de papel e, até mesmo, usá-los para encaminhar flertes para o “crush”.
No divertido clipe da canção “Don´t Piss Me Off”, SENTE O SOM das moças clicando AQUI