O período de ouro da vitivinicultura brasileira, e serrana, está deflagrado, com o início da colheita de uvas. Uma das empresas que começou a receber a fruta nesta semana foi a Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves, que prevê atingir 75 milhões de quilos. O volume projetado é 10% superior ao da vindima de 2022, com destaque para a excelente qualidade e sanidade da matéria-prima.
A colheita se estende até o final de março. A maior cooperativa vinícola brasileira responde por mais de 10% da safra gaúcha da fruta para processamento. Cerca de 75% são de variedades americanas e híbridas, destinadas para sucos de uva integrais e vinhos de mesa, e 25% de vitiviníferas, usadas na elaboração de vinhos finos e espumantes.
1,1 mil famílias
As primeiras variedades que estão sendo colhidas são a tinta Pinot Noir e as brancas Chardonnay e Malvasia de Cândia Aromática, usadas na elaboração de espumantes. Também foram agendados para esta semana os recebimentos das uvas americanas e híbridas BRS Magna, BRS Violeta, Concord, Bordô e Isabel Precoce. São 1,1 mil famílias associadas à Aurora, de 11 municípios da Serra Gaúcha, que primam pela qualidade da fruta.
“O acompanhamento é feito em todos os ciclos da videira, desde o manejo na propriedade, até chegar à colheita, que é realizada 100% de forma manual. Esses trabalhos são realizados pela nossa equipe de agrônomos, que não medem esforços para o bom andamento da safra. Temos um cuidado especial nos recebimentos nas unidades da Aurora, que são todos agendados com antecedência para reduzir o tempo de espera e evitar perda de qualidade”, frisa o gerente Agrícola da Cooperativa Vinícola Aurora, Mauricio Bonafé.
A empresa completa em fevereiro 92 anos de história.