Os visitantes serão conduzidos a uma viagem de 10 minutos pelo universo da floresta Amazônica. Por meio de óculos de realidade virtual e dos controles, o espectador poderá interagir com os personagens e explorar os elementos do ambiente, que evocam aspectos marcantes da cultura, fauna e flora brasileiras. Essa é a proposta da Floresta Encantada, que estreia em Caxias do Sul na quarta-feira (13 de outubro). Trata-se de uma instalação interativa da 1ª edição do Flow – Festival de Linguagens, Arte e Tecnologia.
O projeto é assinado pelo duo VJ Suave, dupla de artistas audiovisuais de São Paulo especialistas em arte digital, mesclando o contato com a ancestralidade cultural brasileira e a experiência sensorial proporcionada pela tecnologia por meio da realidade virtual. Buscará proporcionar aos visitantes uma conexão com a energia invisível da natureza, um resgate à sua essência cultural e ao autoconhecimento.
A instalação ficará aberta até o dia 17 de outubro na Sala de Teatro Valentim Lazzarotto, junto ao Centro de Cultura Ordovás, em Caxias do Sul. Será obrigatório o uso de máscara, o distanciamento social, o acesso individual ao ambiente da Floresta Encantada, assim como o check-in online, que deverá ser feito pelos visitantes. Além disso, será efetuada, pela equipe do evento, a esterilização do equipamento de realidade virtual antes e depois do uso.
O FLOW é um projeto de Cali Gestão Cultural e Comunicação, financiado pela Secretaria do Estado da Cultura do RS, com patrocínio de Magnani Luz e Energia, Sulgás e Orquídea.
Os interessados em visitar a instalação já podem adquirir seu ingresso. Leia abaixo.
Vídeo conceitual da experiência neste link AQUI.
Programe-se
O quê: Instalação de realidade virtual Floresta Encantada
Onde: Sala de Teatro Valentim Lazzarotto, junto ao Centro de Cultura Ordovás, em Caxias do Sul
Quando: 13 a 17 de outubro
Horário: de segunda a sexta-feira, das 14h às 21h
Valor do ingresso: R$ 20 inteira e R$ 10 meia entrada
Link para compra do ingresso: Floresta Encantada
Arte e tecnologia
De 13 a 17 de outubro, a 1ª edição do Flow unirá arte e tecnologia para conectar as pessoas aos espaços urbanos com a intenção de transformar sua relação com a cidade em que habitam. Ou seja, Caxias do Sul virará moldura para experiências e projeções com iluminação, instalação e cultura.
A experiência digital ampliará as possibilidades de atuação dos artistas e criadores digitais de Caxias do Sul:
“Falamos em inovação e tecnologia em tempo integral. O ano de 2020 nos mostrou a importância de pensarmos a produção artística e cultural no contexto das tecnologias, especialmente daquelas que oferecem experiências diferenciadas. Caxias do Sul não tem projetos com essa linguagem e realizar o Flow é justamente despertar para este ambiente favorável”, salienta Cali Troian, idealizadora do projeto.
Humanizar, iluminar, sensibilizar e ativar a cidade em uma galeria de arte, conectando o espaço urbano, o público, a obra e o artista, é o objetivo da primeira edição do FLOW – Festival de Linguagens em Arte e Tecnologia. O projeto levará arte, luz e cor gratuitamente para pontos simbólicos e buscará despertar a atenção para o patrimônio histórico e um olhar sensível para a cidade por meio da participação de artistas visuais de todo o Estado.
Na primeira edição do projeto, o tema será “A cidade que eu habito” e terá em sua programação projeção mapeada e em grande escala, residência artística, instalação em realidade virtual, live cinema, show de luzes e projeções que iniciam pelo coração da cidade.
A escolha em utilizar espaços incomuns para expor, como as ruas e prédios, se justifica por contribuir com a democratização da arte, pois permite que o maior número de pessoas possíveis que passam pelo centro diariamente possa entrar em contato com o conteúdo proposto pelo festival e de alguma forma serem alcançados por ele. As obras são dos artistas que fazem parte da residência artística: Aurora D’Arrigo, Cristina Lisot, Fernanda Rieta, Kanauã Nharu, Lorena Bendati, Luana Terra, Mariana Lemmertz Schwarzbold, Maurício Concatto, Pamella Moreno e Vinícius Guerra.
As ações permitem que o espectador interaja não só com as obras, mas com pontos históricos importantes para a cidade, ressignificando a sua relação com esses locais.
No período de 13 a 17 de outubro, o público poderá acompanhar ações específicas em pontos simbólicos da cidade, como prédios históricos, espaços culturais, museus, Arquivo Histórico Municipal, Estação Férrea, entre outros. Dos roteiros que compõem essa programação está o Cidade Iluminada. Durante os 4 dias de evento, serão iluminados prédios históricos e espaços da cidade que trazem consigo simbolismo e memória. Entre eles estão a Casa de Pedra, o Centro de Cultura Ordovás, a Catedral e a Igreja de São Pelegrino.
Outro roteiro que ocupará o coração de Caxias é a Cidade Animada. Será utilizado o quadrilátero da Praça Dante Alighieri com composição de projeção e iluminação. Além disso, as pessoas que passarem pela Avenida Rubem Bento Alves e Rua Sinimbu poderão ver algumas obras de arte animadas em painéis de LED, mostrando que a cidade pode ser um ponto de arte, vida e interação.
Confira outras ações previstas:
- Live Cinema, na GARE de Caxias do Sul - projeção mapeada na Estação Férrea de Caxias do Sul, com performance musical ao vivo, no estilo Live Cinema, uma integração entre as linguagens artísticas, com a participação do artista sonoro Guilherme Santin e do elenco da Cia Municipal de Dança.
- Cidade animada, com exibição de obras - em dois painéis de LED de propaganda da cidade, com conteúdos gerados pelos artistas do programa de residência e pelos alunos do curso de Criação Digital da UCS.
- Suaveciclo - performance que utiliza triciclos audiovisuais adaptados para que personagens ganhem vida e percorram o espaço aberto. As projeções iluminam paredes, árvores, calçadas e todo espaço urbano, propondo a interatividade das animações com o público.
- Cidade Iluminada - Iluminação arquitetônica de espaços Simbólicos da cidade.