Nascida em Farroupilha e hoje com plantas fabris no Nordeste, a Grendene pisa firme quando o assunto é produção de calçados com menor impacto ambiental. Recentemente, a empresa recebeu prêmio nacional de sustentabilidade pelo uso de biomateriais e maior concentração de conteúdo reciclado.
A redução dos impactos ambientais foi reconhecida pela Amcham Brasil (Câmara Americana de Comércio), que concedeu à Grendene o Prêmio ECO na categoria Práticas de Sustentabilidade - Categoria Produtos e Serviços para Grandes Empresas, para o case "A Recriação de Futuros da Rider", com o mote dos 35 anos da marca Rider.
Empresa mantém estrutura na Serra Gaúcha (foto: Henrry Palla)
Pegadas sustentáveis
O programa marca o início do posicionamento de sustentabilidade da marca Rider e o pioneirismo no uso de materiais de menor impacto na Grendene, como o EVA biobased, de cana-de-açúcar, e os têxteis produzidos com garrafas PET recicladas pós-consumo, como tecidos e fitas. Entre 2019 e 2021, esses produtos evitaram 16,7 toneladas de emissões de CO2eq (equivalente de dióxido de carbono). Também está em pauta o uso de outros materiais, como casca de arroz e casca de coco, resíduos agroindustriais que substituem material de origem fóssil na composição.
Ano passado, 40 novas pesquisas de materiais com menor impacto foram iniciadas, das quais 11 itens foram aprovados para uso. No período, 22% dos materiais utilizados na produção foram de origem renovável.
Atualmente 100% dos produtos das marcas do universo Grendene (Melissa, Rider, Cartago, Grendene Kids, Grendha, Zaxy, Ipanema, Nuar e Pega Forte) são veganos, registrados pela Vegan Society, organização vegana mais antiga do mundo, estabelecida no Reino Unido.
