É em meio a um cenário de incertezas provocado pelo coronavírus que a Biosys comemora nesta semana seus três anos de história. Mas é também nesse contexto que a empresa reafirma a importância de seu propósito, com um saldo de 46 mil toneladas de resíduos já recolhidos de mais de 1,4 mil organizações de pequeno, médio e grande portes no Estado.
Situada em São Sebastião do Caí, ela é especializada no gerenciamento de resíduos industriais perigosos, sejam eles sólidos ou líquidos. Resulta da visão do empreendedor caxiense Mario Guilherme Sebben, presidente do grupo Datasys, que em 2017 identificou a necessidade de buscar soluções para evitar que resíduos perigosos fossem descartados na natureza, degradando o meio ambiente. A Biosys crescia solidamente desde sua fundação e teria em 2020 o melhor ano de sua história, com expectativa de crescimento de 40%. Porém, os impactos provocados pela Covid-19 no setor metalmecânico, um dos principais ramos atendidos, fazem com que a meta já esteja sendo revisada.
“Estávamos caminhando para o melhor ano de nossa história. Porém, estamos mudando a nossa percepção em relação às expectativas para o futuro. Temos que ter pé no chão para, neste momento, superar a crise que já está instalada. Este ano será marcado como um período de superação, de criatividade e inovação para todas as empresas. Tendo a cabeça no lugar e administrando com consciência, a tendência é que retomemos nossa perspectiva de crescimento em breve”, pondera o diretor executivo da organização, Guilherme Guila Sebben.
Com atuação nos Vales do Caí, Sinos, na Região Metropolitana de Porto Alegre, Serra Gaúcha e polo petroquímico e com 15 funcionários, entre as mais recentes conquistas da Biosys está o incremento da receita em 32% em 2019 e a assinatura de um termo de cooperação técnico-científica com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), ratificando a constante busca por inovação e soluções para seus clientes.