As Empresas Randon conquistaram números históricos de janeiro a março deste ano, quando a receita líquida consolidada atingiu R$ 1,9 bilhão, alta de 64%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13/05) e revelam o melhor trimestre dos 72 anos da companhia.
A performance foi impulsionada pela demanda aquecida de setores ligados ao agronegócio e à venda de bens de consumo. Além disso, o câmbio favorável e as aquisições de novas empresas contribuíram para esse desempenho recorde.
Em linha com esse excelente momento, a empresa ampliou em 5,2 pontos percentuais a margem bruta consolidada, atingindo 26,8% no primeiro trimestre de 2021. Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado foi de R$ 349 milhões, acelerada de 226,5% no comparativo com o primeiro trimestre de 2020, e margem EBITDA de 18,3%, acréscimo de 9 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
"O desempenho satisfatório que a companhia vem apresentando nos últimos meses também está conectado ao constante investimento em inovação e novas tecnologias, o que contribui diretamente para a melhoria de eficiência e de produtividade. Isso também foi percebido neste primeiro trimestre de 2021, período em que consolidamos movimentos importantes feitos pela empresa, incluindo resultados do nosso processo de transformação cultural e digital", destaca o CEO das Empresas Randon, Daniel Randon.
Segmentos que seguem em recuperação e em expansão alimentam essa ótima fase da Randon. É o caso da produção de caminhões, que registrou alta de 34% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, chegando a mais de 33 mil unidades. O mercado de semirreboques acompanhou esse movimento e avançou 61,8% nas vendas, no mesmo comparativo, com 21.296 unidades emplacadas nos três primeiros meses do ano.
"O impacto positivo da retomada econômica em diferentes geografias e o câmbio favorável para as exportações também contribuíram para o desempenho positivo no início do ano. Além disso, neste trimestre, já foi possível somar as receitas das novas empresas adquiridas recentemente como Nakata, Fundituba e CNCS", salienta o CFO das Empresas Randon, Paulo Prignolato.
Escassez de matéria-prima
A pressão nas cadeias de abastecimento de insumos e de matéria-prima, como o aço, exigiu um esforço adicional para garantir a produção, atender à forte demanda de mercado e atenuar os efeitos da inflação nos custos. Desde o segundo semestre de 2020, as Empresas Randon vêm atuando de maneira intensa para garantir o fornecimento de matérias-primas, negociando com fornecedores e efetuando compras de forma estratégica.
"Vivemos hoje em um cenário extremamente desafiador em relação ao abastecimento de insumos e inflação de matéria-prima. Seguimos trabalhando para evitar problemas de escassez na produção da companhia, mas esse é um dos pontos de maior atenção para os próximos trimestres", reforça Prignolato.
Investimentos de R$ 122,8 milhões
Os investimentos do trimestre somaram R$ 122,8 milhões e foram destinados, principalmente, para automação industrial, expansão da filial Randon Araraquara, integralização de capital no Banco Randon e investimentos não orgânicos nas empresas controladas indiretas CNCS e Ferrari.
