Há dois anos no mercado, a caxiense Brave, considerada a primeira empresa gaúcha a apostar no mercado de aeronaves compartilhadas, alça mais um voo, com a meta de encorpar seu faturamento em 40% em 2021.
A companhia não se deixa abater pelo cenário instável e comemora a chegada do seu terceiro avião.
"O Piper Meridian, uma aeronave de mais de R$ 9 milhões, com capacidade para cinco passageiros, simboliza o crescimento consistente da nossa empresa e a entrada em novos mercados", explica Carlos Bertotto, um dos sócios.
A expectativa é de adquirir mais dois aviões até o final do ano. Conforme André Tessari, sócio da Brave, enquanto o setor aéreo comercial reduziu drasticamente a oferta de voos com a pandemia, a aviação de negócios viu decolar a demanda, com serviço disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.
"Com a Covid-19, quem já era usuário da aviação executiva se sentiu ainda mais seguro em manter suas viagens agendadas, evitando filas e aglomerações".
Em 2020, o número de voos diários da Brave cresceu, em média, 30%.
Além das bases em Caxias do Sul e Porto Alegre, a empresa serrana agora tem escritório e dois sócios em São Paulo. A meta é ousada: ingressar no mercado de aeronaves compartilhadas de pequeno e médio portes no centro financeiro do país, onde a aviação executiva ainda é dominada por aviões maiores.
Foco em aeronaves de pequeno e médio portes
"Queremos oferecer em São Paulo aeronaves com tíquete de investimento mais baixo para conquistar os clientes que têm essa necessidade de grandes deslocamentos e já entenderam que o compartilhamento é um bom negócio", salienta Tessari.
Para conhecer: pioneira em compartilhamento de aeronaves no Rio Grande do Sul, a Brave disponibiliza o Programa de Propriedade Compartilhada de Aeronaves, no qual cada membro desse clube tem à disposição um meio de transporte aéreo seguro, ágil e confortável.
Segundo a empresa, com uma fração do investimento de uma aeronave, os clientes têm acesso a um meio aéreo de deslocamento tanto pessoal quanto para equipe e família.