Por MARCOS FERNANDO KIRST
Um ano atrás, exatamente em 2 de novembro de 2019, feriado de Dia de Finados, a memória da poeta gaúcha Vivita Cartier era evocada profissionalmente nos palcos pela primeira vez, com a estreia da peça “Vivita: A Noiva do Sol”, produzida pelo caxiense Grupo Ueba – Produtos Notáveis, tendo como cenário os ambientes do Moinho da Cascata. Passado o ciclo de um ano, a personagem, que virou mito pessoal, literário e artístico, volta a ser evocada e enfocada, agora com a estreia, na mesma data, de um documentário sobre sua vida, sua obra e seus reflexos no panorama contemporâneo das artes, também realizado pelo Grupo Ueba.
Com o título “Vivita: Memórias e Patrimônio de Criúva”, o documentário, de 30 minutos de duração, vai ao ar em estreia no canal Youtube nesta segunda-feira, 2 de novembro, a partir das 20h30. O público está convidado a acessar o link AQUI e assistir em conjunto, em tempo real, à primeira exibição.
Na sequência, haverá, via google meet, um bate-papo online ao vivo com os profissionais envolvidos na produção do documentário (confira o link AQUI): o dramaturgo, diretor e escritor Jonas Piccoli (responsável pelo roteiro, direção e filmagem do documentário); a atriz e produtora cultural Aline Zilli (assinando a produção do projeto); o jornalista e escritor Marcos Fernando Kirst (autor da biografia “O Ocaso da Colombina: A Breve e Poética Vida de Vivita Cartier”, que serviu de base para a peça, lançada em março de 2019) e o arquiteto e urbanista Rodrigo Guidini (que gravaram depoimentos no trabalho) e os demais atores da peça teatral que, juntamente com Aline Zilli, Jonas Piccoli e Marcos Fernando Kirst, levaram Vivita à cena teatral: Jacqueline Aires, Luiza Pezzi, Cristiano Cardoso e Giulian Longa.
Peça teatral estreou um ano atrás, em 2 de novembro de 2019 (Foto: Jonas Piccoli)
O documentário foi viabilizado via aprovação em edital do FAC (Fundo de Apoio à Cultura) Digital RS, da Secretaria Estadual da Cultura (SEDAC), que, juntamente com a Feevale, selecionou projetos culturais direcionados a conteúdos digitais. O propósito do documentário é preservar a memória de uma das primeiras poetas gaúchas, Vivita Cartier, nascida em Porto Alegre em 12 de abril de 1893 e que faleceu vítima da tuberculose aos 25 anos de idade, em Criúva, interior de Caxias do Sul, onde viveu seus últimos sete anos tentando se tratar da doença. Vivita está enterrada no Cemitério do Pontão, onde foi sepultada ao morrer, em 21 de março de 1919.
O audiovisual destaca a trajetória pessoal e artística da escritora, junto à localidade de Criúva, distrito de Caxias do Sul, onde os depoimentos e pesquisas proporcionam um aprofundamento de suas inter-relações com o patrimônio material e imaterial local. As imagens e depoimentos são intercalados com atuações cênicas da atriz Aline Zilli interpretando Vivita, e também intermeados com cenas extraídas da peça teatral.
As locações conduzem o espectador pelas localidades em Criúva mais significativas na trajetória de vida de Vivita Cartier, e também nas dependências do Moinho da Cascata em Caxias do Sul, cenário da peça teatral.
CONFIRA:
O quê: Estreia do documentário “Vivita: Memórias e Patrimônio de Criúva”, seguido de bate-papo online com a equipe de produção
Quando: Dia 2 de novembro, segunda-feira
Horário: 20h30
Onde: youtube pelo link https://www.youtube.com/watch?v=HDK5phGzaMQ&feature=youtu.be (o documentário poderá ser assistido após o lançamento, pois ficará disponível)
Bate-papo online após a estreia do documentário: https://meet.google.com/kfz-ctqk-tft
