Por Marcos Fernando Kirst
O Brasil amanheceu nesta terça-feira, 28 de abril, vivendo uma expectativa dolorosa: conforme os dados nacionais e mundiais, atualizados no findar da segunda-feira, o país está prestes a superar a China no número total de mortos devido ao coronavírus. Um pódio em que nenhuma nação séria, consciente e madura do mundo pretenderia figurar.
Os dados que sustentam esta matéria provêm do aplicativo Rastreamento da Covid-19, que diariamente atualiza as informações gerais sobre o avanço da doença no Brasil e no mundo. As informações relativas ao Brasil são extraídas dos relatórios oficiais do Ministério da Saúde (última atualização feita às 17h30 de segunda-feira, dia 27/04) e as mundiais são oriundas da John Hopkins University (última atualização efetuada às 21h30 de segunda-feira, dia 27/04).
Conforme esses dados, o Brasil adormeceu de ontem (segunda-feira) para hoje (terça-feira) contabilizando um total oficial de 4.543 mortos pelo coronavírus, contra 4.637 mortos na China, uma diferença de 94 pessoas. A julgar pelo ritmo da produção de vítimas fatais da doença no país, o Brasil supera a China ainda no transcorrer desta terça-feira. Triste estatística. Desastrosa performance.
Em sendo assim, o Brasil passará a ocupar a oitava posição mundial no ranking infeliz dos países em que o vírus mais produziu vítimas fatais, ficando atrás, até o momento, de Estados Unidos, o primeiro lugar (com 56.259 vítimas fatais), Itália (26.977), Espanha (23.521), França (23.327), Grã-Bretanha (21.327), Alemanha (6.126) e Irã (5.806).
Atrás de Brasil e China figuram o Canadá, com 2.841 mortos; a Suécia, com 2.274 e o México, com 1.434.
No mundo, até o momento, o vírus já matou 211 mil pessoas.