Por Marcos Fernando Kirst
Membro clássico da mais longeva banda de rock da história do mundo (os Rolling Stones completarão – ou completariam - 60 anos de atividade ininterrupta em 2022), o baterista Charlie Watts morreu aos 80 anos de idade nesta terça-feira, 24 de agosto, de causas não divulgadas.
O músico estava internado em um hospital em Londres e, alguns meses atrás, fora submetido a uma intervenção cirúrgica, da qual vinha se recuperando. No entanto, não estava prevista sua participação na turnê que os Stones dariam início em setembro deste ano, retomando as atividades após dois anos de distância dos palcos e dos estúdios devido à pandemia do coronavírus. No passado, enfrentou um tratamento contra câncer na garganta.
Watts nasceu em 2 de julho de 1941 em Londres e ingressou nos Stones em janeiro de 1963, apenas seis meses após o guitarrista Brian Jones arregimentar o vocalista Mick Jagger, o baixista Bill Wyman e o também guitarrista Keith Richards para formar aquela que seria uma das mais icônicas bandas de rock de todos os tempos. Watts, Richards e Jagger fazem parte da formação clássica da banda, ao lado de Jones e do baixista Bill Wyman, que deixou o grupo em 1993.
Charlie Watts era uma figura muito querida pelos fãs dos Stones, carismático e responsável pela condução segura do ritmo básico das composições de sucesso da dupla Jagger/Richards. Elegante, charmoso e fleumático, era considerado um dos melhores bateristas do cenário do rock mundial. Resta agora saber o que será da banda sem ele.
Aos fãs, permanece para sempre o legado que Charlie deixa com sua inconfundível baqueta em todas as composições gravadas pela banda.
No início da pandemia do coronavírus, em abril do ano passado, Charlie Watts VIRALIZOU tocando uma bateria imaginária em uma reunião virtual dos Rolling Stones, participando de um megashow promovido pela Organização Mundial da Saúde. Confira AQUI
