Depois dos decretos caxienses que permitiram o retorno gradual ao trabalho da indústria, construção civil, restaurantes, salões de beleza, comércio – e desde esta quarta-feira (22) as academias –, agora é a vez dos empresários de casas noturnas reivindicarem a volta às atividades.
Uma audiência de proprietários desses negócios com a prefeitura de Caxias do Sul ocorreu nesta quarta-feira, com o pedido explícito de uma projeção para o retorno ao trabalho dos estabelecimentos.
O encontro contou com 12 representantes do setor de casas noturnas, pubs, bares, empresas de sonorização, centros de eventos e de festas infantis, que foram recebidos pelo vice-prefeito Édio Elói Frizzo e os vereadores Rafael Bueno e Wagner Petrini, na prefeitura.
Eles buscam uma resposta para o retorno ao trabalho, alegando que as empresas já sofrem as dificuldades com aluguéis, salários de funcionários, e de toda a cadeia que envolve a organização de um evento, que inclui DJ’s, músicos, seguranças e sonorização, já que os profissionais estão impossibilitados de trabalhar há mais de um mês.
“Com a pandemia, fomos os primeiros a fechar, e entendemos que seremos os últimos a retomar. Nossa intenção não é voltar agora, mas sim ter uma previsão de quando poderemos voltar, para que possamos nos programar de forma adequada, o quanto antes, adotando todas as medidas necessárias. O empresário noturno tem as mesmas responsabilidades que qualquer outro negócio, e dali sai seu sustento e o sustento de suas famílias”, argumentou Soney Reis, sócio do Portal Bowling, Bar das Coleguinhas e Panela Velha.
A intenção é que o Executivo trace uma previsão de retorno ao segmento de entretenimento nos próximos dias, permitindo viabilizar novas estratégias de mobilização dessa cadeia de prestadores de serviços.